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sexta-feira, 23 de março de 2012

Os Simpsons

Eu nunca tinha colocado um filme positivo em minha Pentax k1000, resolvi testar essa combinação fazendo retratos dos meus amigos na faculdade. Receosa, não sei por qual motivo, que as imagens ficassem escuras demais acabei usando uma abertura 4.0 mesmo em um dia bem ensolarado e 2.8 em ambientes internos mas com iluminação natural .

Não sei se o “problema” foi da digitalização ou se a mistura: Pentax k1000, filme Lomography x-pro Slide 200 e grandes aberturas tem realmente esse resultado exótico. Seja culpa minha ou do scanner acabei gostando das cores.

 O branco da roupa e do anel ficaram estourados, apesar do restante da foto está bem exposta.
 Quanto menos luz, mais perto do vermelho ficam os tons de pele

Sarah
 e quanto mais luz, mais amarelo.
Tuku
Os pontos de intensa luminosidade estouraram. Já as cores escuras como a camiseta, o óculos, a máquina do Tuku e a blusa verde da Sarah não tenderam para o amarelo ou vermelho como os de pele.

Em outra ocasião usei um Kodak Elite Chrome na Pentax. Mesmo em um dia fechado as fotos mantiveram as mesmas características do filme Lomography. Em ambientes com pouca iluminação as cores também ficaram menos amareladas.

Imagem feita com um Elite Chrome
Em ambiente com menos iluminação
 Em outra oportunidade vamos testar fechar mais o diafragma e postaremos o resultado aqui pra vocês.

terça-feira, 20 de março de 2012

Quebre a rotina!


Geralmente a gente dá dicas de experiências fotográficas envolvendo filmes, filtros, câmeras e outros tantos aparatos que envolvem o ato de fotografar. Hoje a experiência é diferente, hoje a experiência é com você.

Para muitos fotografar analogicamente é uma barreira contra a correria do dia-a-dia, o fato de ter que ter paciência na revelação, se você digitaliza seus próprios filmes então, mais paciência ainda. O que me propus aqui foi levar essa quebra na correria ao extremo.

Tinha sido uma semana extremamente estressante, os problemas se acumulando e todas essas coisas que costumam aparecer na vida da gente. Resolvi mandar tudo ao inferno na sexta feira de tarde, peguei minha Smena 8M velha de guerra, um mp4, deixei o celular em casa e desci para orla mais bonita desse mundo (puxando sardinha para minha querida Maceió). Foi uma experiência  inesquecível, andar com os pés na areia, ouvindo Flaming Lips topado nos fones, sem preocupações, sem pensar em nada. Era um fim de tarde agradável, o sol se pondo e dizendo que amanhã (ou semana que vem), a gente resolvia o que estava errado.

Alguns pontos para uma experiência realmente satisfatória: Procure andar sem pressa, sem saber direito para onde está indo. Fuja de pessoas conhecidas, provavelmente eles vão te encher perguntas chatas como “vai pra onde?”, “ta fazendo o que por aqui?” e tantas outras. Tente não falar com ninguém, o ideal é ser invisível, um observador do mundo peculiar que a rotina não te deixa notar (daí entra a câmera e a fotografia). Procure ouvir música, um mp3 player carregado com músicas calmas, talvez daquele artista que você sempre quis conhecer, talvez daquele que você mais gosta, música é terapêutica. Por fim tente não pensar muito.

Talvez você não seja tão vagabundo quanto eu, ou simplesmente não possa quebrar a rotina durante a semana, mas sei lá, procure um sábado de tarde e se permita, tente, experimente!

Só para terminar, um pouco do que ouvi naquela tarde:  
"You realize that life goes fast
It's hard to make the good things last
You realize the sun don'-go down
It's just an illusion caused by the world spinning round"

sábado, 17 de março de 2012

Comparando Scanners

Se você é um fotografo analógico e está planejando comprar um scanner de negativos é provável que não entenda bem alguns termos técnicos das especificações dos scanners como profundidade de bits, 24 dpi, resolução ótica, entre outros. Na verdade, só queremos saber se a foto vai sair bonita e fiel ao que realmente é.

Pensando nisso, fizemos a comparação das digitalizações de dois scanners HP, HP G2710 e HP G4050. Para o teste foi usada a resolução de 1200 dpi nos dois equipamentos. DPI significa Dots Per Inch (pontos por polegada), que quanto maior, mais detalhe na imagem. O HP G4050 alcança 4800 dpi, e seu negativo é digitalizado na mesa inteira, digitaliza vários formatos de filmes fotográficos e custa entre R$700 e R$900. Já o HP G2710 vai até 2400, digitaliza uma área referente a dois frames de negativo 35 mm e custa cerca de R$400.

HP G4050

HP 2710
HP G4050

HP G2710
HP G4050

HP G2710
HP G2710

HP G4050

HP 2710

HP G4050

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