Depois do post sobre filmes lomográficos, fiquei me perguntando como aprofundar mais um pouco o assunto, sendo até mais abrangente. Depois de alguma pesquisa encontrei um artigo de Filipe Salles no site mnemocine. O artigo é ótimo, Vale muito a leitura, mas é BEM técnico, legal pra quem quer saber mais sobre a parte mais físico-química da fotografia. Aqui vou parafrasear só um pequeno pedaço explicando como a imagem é formada na película:
A película é formada por uma emulsão de sais de prata sensíveis à luz que também se enegrecem na razão direta da proporção de luz que recebem. A cor vem da reação da luz com pigmentos orgânicos coloridos junto aos haletos de prata. Na hora da revelação, os químicos retiram os haletos não usados, restando apenas o que foi “desenhado” no negativo.
A ilustração ao lado dá uma idéia do funcionamento, mostrando as camadas sensíveis a cada tonalidade. E é também perfeita para visualizarmos melhor ainda a lógica do redscale. Como eu disse no post sobre filmes lomográficos, o redscale nada mais é que um filme normal que será exposto do lado oposto. Note então que se virarmos o filme, a primeira camada exposta é a vermelha, que ira prevalecer sobre as outras, trazendo todas aquelas cores e tonalidades que já falamos.
Recomendo a leitura do artigo na íntegra (que você encontra AQUI). Ele vai fundo nos detalhes e esclarece um bocado sobre ISOS, granulações, detalhes que fazem a diferença na hora do clique.
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